sábado, 2 de janeiro de 2016

Em Goa também há taxas e taxinhas


A qualidade aqui paga-se e a preceito. Esta taça no Café Coffee Day (cadeia de cafés famosa na Índia), por exemplo, custava inicialmente 156 rupias, o que já de si é caro. O funcionário perguntou se queria chantili e eu aquiesci sem perguntar quanto seria cobrado. Foram 41 rupias a mais. Pelos vistos o IVA é à parte. Daí foram 12.50%, ou seja, 24,62 rupias. Em cima disso, o service tax, que eu presumo ser o equivalente à gorjeta americana. Estava a 5,800%, ou seja, 11,43 rupias. 

Total: 233 rupias. Por. Uma. Taça. De. Gelado.

Valeu pelo café limpo, o ar condicionado, a clientela selecta e, pronto, pelo gelado de chocolate com sabor a chocolate a sério (tema para mais tarde), circundado por brownies com sabor a chocolate a sério e com um molho de chocolate com sabor a chocolate a sério. Mas foi uma experiência a não repetir.

Foi neste café que um rapaz se aproximou de mim com a sua Nikon ("Ai, que ele me vai perguntar coisas técnicas, tipo abertura do diafragma ou balanceamento de brancos, ou vai querer comparar a sua câmara com a minha Canon e iniciar uma disputa".) para me perguntar como se activava o foco manual e eu portei-me bem, e consegui responder mesmo sem perceber muito de coisas técnicas e depois senti o ego a apanhar o avião e a ultrapassar as primeiras camadas da atmosfera. Foi um dia caro, mas bom.

Vanessa

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