quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

2016, vai-te embora

Não houve um filme preferido este ano, muito menos uma lista de 10. Poderia fazer uma lista dos melhores, mas seria, como tudo este ano, uma contagem do mal o menos, do melhor de vários males, do que foi menos pior. Em 2016 fui ao teatro uma vez e não gostei. Viajei da Índia para Portugal e não voltei a sair. Queixei-me das mesmas coisas de há anos mas essas coisas pioraram. Trabalhei a tempo inteiro em casa pela primeira vez (a sério, que dantes tinha apenas tentado) com uma casa sempre cheia e vizinhos barulhentos em baixo e em cima. Fui burlada e senti-me burra. Fui a um ou dois museus apenas, porque nunca me lembrava de quando era o primeiro domingo do mês. Perdi demasiado tempo com coisas que não interessam, burocracias, esperas em filas variadas, e perdi a paciência. Por falar nisso, já não tenho paciência sequer para os últimos dias do ano. Vai-te embora, 2016, que já é tarde e eu mal posso esperar para ser trintona. Dizem que os 30 são os novos 20.

Vanessa

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